No caminho já não via as gentes, nem as flores que despertavam, ou a praça com sua
fontana de pedras. Nada nesse cenário se fazia poesia. Os olhos sequer seguiam trilha alguma. Exceto a sombra que se escondia atrás das árvores. Se tivesse coragem inventaria um codinome, uma senha.
Mas, ao contrário, perguntei a meia voz: Tem horas?
Nunca soube deixar escapar um segredo.