Fauna e Flora Brasileiras, de Cândido Portinari
Ao mergulhar profundidade oceano
O corpo atordoa.
[Minha terra tem coqueiros
E aves de ruma;
Farinha, cuscuz, munguzá;
Folclore, credos, patuás.]
Quando necessário implodo, recomeço.
Visto incansavelmente as peles que me tocam:
Sou uno, sou todos, zé-ninguém
- Sou Poeta!
Ademais, afino-me pelo diapasão dos pássaros.
[Não permita Deus que eu morra,
Sem gorjear.]
Lou Vilela in Nudez Poética
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19 comentários:
que maravilha Lou, este canto de outrora sempre evoca o presente. cheiro
Lou, fiquei encantada com a beleza da poesia e o casamento com a tela. Simplesmente linda essa imagem diversificada do Brasil! bjs
Lindo é simplesmente vida...paz.
Um abraço Lisette.
Lou,
és poeta! goegeia "gorgeusly"...
Sim, Assis... atualíssimo!
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Albuq, sou fascinada pelo trabalho do Portinari. ;) Em relação à poesia, sou eterna aprendiz.
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Lisette, obrigada pela leitura, minha cara!
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Dri, a gente tenta. rsrs
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Um grande abraço a todos,
Lou
Lou, meu post não saiu ainda??? ;(
( é q publiquei um comment e ele não tá aparecendo...)
rsrsrr, tá ele ali,ó...
é q adorei seu poema, queria ter certeza q vc visse.( e tbm pq sei q depois de vc sou eu,heheh)
Pelo seu olhar sobre todas as coisas, nota-se o mundo que te habita, poetisa. Seu canto espalha muitas emoções por onde passa.
Beijo!
Belo e sensível poema Lou ! Bj.
que interessante lou!
olhando tudo em volta ,sendo voz que toca as almas com sua poesia
e sentimentos...o poeta veste e se cobre de emoções o tempo todo!
lindo lou!
bj
taniamariza
Simplesmente D++++. Tem texto novo no Sub Mundos. Um abraço.
http://submundosemmim.blogspot.com
Perfeita essa conjugação de passado/presente, poema/tela.
Beijo encantado.
Além dos seus versos, o que admiro muito é a meneira como você monta suas colagens...
Nos possibilitando adentrar em várias interpretações...
agradecido pelas visitas ao Rembrandt
abraço
"Afinar pelo diapasão dos pássaros"...
que beleza de imagem in definição, Lou, ao canto poético!?
Sua poesia é sempre envolvente e rica em conteúdos. Faz-me poética lê-la!
Mais um belo poema, minha caríssima!
Beijos,
H.F.
Dri, fique tranquila! Li e reli. rsrs
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Larinha, vai ver que é pq trago na bagagem tantos outros cantos que também me encantam. ;)
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Obrigada pelo gentil comentário, Úrsula!
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Tânia, comentário poético! ;)
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Valeu, Daniel! =)
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Dade, sua presença também nos encanta.
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Juan, o mérito é compartilhado com o leitor. ;)
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Hercília, teus feedbacks são sempre enriquecedores.
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Um grande abraço a todos,
Lou
Dando ao pretérito um pouco do olhar atual. belo, sem dúvida alguma.
Há sempre poemas possíveis
Entre nossas mãos
Um sorriso jovial, um beijo
Roubado sou quando me lembras
Distante.
Podia minha voz sussurrar-te
A distância transponível
A minha cabeça entre teu colo?
Mas há sempre um MAS
Que a vida tece
Com as linhas que nos pede emprestadas
E tu não me escutas, nem eu repouso...
Por isso, nas horas vagas
Em que me alinhavo e descoso
Continuamente visando o mar e as vagas
Em que vou e venho
Um rumo me impele, e ouso...
E sonho...
... E tenho.
Lunna,
É um prazer recebê-la!
Abraços,
Lou
J Maria,
Pela demonstração, tuas mãos estão familiarizadas com as belas tramas.
Abraços,
Lou
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