A formicesa trabalhava
dia e noite, noite e dia.
A princemiga se enfeitava,
comia e dormia.
A princemiga num dia de sol,
seguiu a formicesa...
“Tão pequenininha, carregando a comida.”
Sentiu um orgulho imenso, com ela aprendeu.
O tempo passou, a princemiga cresceu.
Mudou tanto que ficou
com jeitinho de formicesa.
E não é que a princemiga
tinha ficado mais linda?
Tem certas dores
que dão de repente
não tem quem aguente.
Dor de barriga
é a acrobata lombriga
dançando escondida?
é o travesso mosquito
zanzando, zunindo?
Dor de dente
é o teimoso pica-pau
tamborilando na gente?
é a sábia suindara
rasgando mortalha?
Dor de garganta
é a aranha arteira
tramando sua teia?
que tal um beijinho
e muito carinho?
by Lou Vilela.
De quem é o sino?
É da mimosa
- Vaca charmosa.
É do radar
- Cão de guarda espetacular.
E o carrinho?
É do João
- Amigo-irmão.
E a boneca assanhada?
É da Maria
- Menina-alegria.
E o chapéu?
É do valente cowboy
- Meu herói.
E o avental?
É da sublime poesia
- Meu anjo-guia.
E o amor?
É chocolate quente
Aquece o coração de toda a gente.
by Lou Vilela.
“Era uma casa muito engraçada, não tinha porta, não tinha nada”... Também não morava lá nenhuma vovó. E assim, o lobo percebeu a troca de endereços. Quis se esconder, mas era tarde demais! A casa vermelha o encantara. Era toda decorada com sentimentos. Ali, na ante-sala do coração, o lobo mau percebeu o quanto era bobo. Hoje em dia, quando se ouve um uivo em noite de lua cheia, sabe-se que é mais um lobo espalhando poesia em sua cantiga de amor.
by Lou Vilela.
Conhecendo um pouquinho da autora:
Lou Vilela, natural de Natal/RN e residente no Recife/PE, é formada no curso de Administração e possui Pós-Graduação em Logística Estratégica. Expande a sua arte literária, em verso e prosa, em seu blog Nudez Poética. No seu espaço, o leitor também encontra poesia e prosa para crianças.
Nota:
Biografia extraída do blog da autora e de artigo no blog Novidades & Velharias.