Fisiológico
Postado por
Lou Vilela
on segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
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Lou Vilela,
Nudez Poética,
Pierre-Auguste Renoir,
poesia
tua fome é carne
que me come;
é traje
que visto
pelo avesso;
trágica,
profética,
é tropeço;
prurido,
pecado
e perdão.
tua fome
exaspera
minha fome
- alimento
que abisma
e me mata.
Lou Vilela in Nudez Poética
.
11 comentários:
Lindo, Lou.
Versos profundamente intuitivos e femininos. A beleza da linguagem complementa o quadro de Renoir.
Ótimo post, minha amiga: parabéns!
Beijos,
H.F.
Das coisas que alimentam corpo e arrancam alma, ou será o inverso?
;)
Beijo, incrível poetisa!
É carissima quem alimenta quem?
Você vai fazer parte da Coletânia dias de voar? Espero que sim, será uma honra ter seus poemas fazendo parte dela.
bjs
Hercília e Lara, obrigada pelos generosos comentários. Fico feliz que tenham gostado! ;)
Beijos
Caríssima Francy's,
Sua presença nos honra!
Quanto à coletânea, acabei de enviar-lhe um e-mail.
Beijo grande
Oi Lou,
mais um lindo poema, rico em elementos intimistas e delicadamente feminino como a pintura de Renoir que o ilustra. Bj.
Lou, intenso teus versos, intensos!
Lindo, Lou! (e isso é mais que aliteração)
E essa inspiração, quem alimenta?
Úrsula,
Olhar delicado o teu.
Beijos
Albuq,
Obrigada pela presença!
Beijos
Eder,
As fontes são diversas e inesgotáveis, mas sempre há também a possibilidade de se lançar mão da técnica. ;)
Beijos e obrigada pelo carinho!
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