Detail of Vincent van Gogh (1853-90), Sunflowers, 1889. Oil on canvas, 95 x 73 cm.
Van Gogh Museum, Amsterdam (Vincent van Gogh Stichting).
Corpos paredes lençóis
permissivos.
Sibilam bocas
provocam olhos ouvidos
: pontos encontros de peles pelos
partes intumescidas.
Tudo cala.
A brisa sopra horas vencidas.
Florescência.
O dia amanhece em paz.
permissivos.
Sibilam bocas
provocam olhos ouvidos
: pontos encontros de peles pelos
partes intumescidas.
Tudo cala.
A brisa sopra horas vencidas.
Florescência.
O dia amanhece em paz.
Lou Vilela
* Poema publicado no "Balaio Porreta 1986" em 19/11/09.
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15 comentários:
Lou,
sensualidade não é sempre que se conquista...lindo poema ( as usual)
[onde o dia acontece, a luz se completa onde as silhuetas são aparentemente casuais]
um imenso abraço, Lou
Leonardo B.
Sensual, belo!
Belo, Lou!
Beijos
Mirze
Belíssimo! "a brisa sopra horas vencidas" ... mais poético impossível! Beijos.
Lou, querida, vc se expressa de forma única! Adoro suas poesias!
Beijos :)
Oi Lou,
sensibilidade e beleza poética são marcas fortes em teus textos... Lindos versos ! Bj.
o corpo esmorecido
e a alma tão viva
...
Intenso e suave.
Carinhoso beijo.
É você tem o dom da sensualidade, mas suas palavras.
Bjs
Que delícia de poema!
Em especial, este verso:
"A brisa sopra horas vencidas."
Um beijo, querida!
Lou, com amor atamos melhor o dia... e com teu poema revivemos isso, reviramos os versos feitos os lençóis sonhados.
Te ler é muito bom.
Um beijo
Um poema lindissimo, um blog de muita qualidade, adorei e vou acompanhar com muito prazer.
Tenha um domingo maravilhoso
beijinhoa
mMria
a sensualidade numa leveza de mestre.
bj
Belíssimo post, Lou.
O poema é lindo, exala cores - cheiros - sensações.
Assim como os girassóis de Van Gogh, sua poesia é flor.essência = trans.borda-nos.
Beijo com carinho,
H.F.
Dri
Leo
Albuq
Mirze
Sidnei
Colecionadora de Silêncios
Úrsula
Domingos
Francy's
Renata
Carmen
Maria
Eduarda
Hercília
É um prazer renovado tê-los por aqui.
Um grande abraço a todos,
Lou
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