Olvidada

Tela: Henri de Toulouse-Lautrec


Escutei pelos outros
Sobre o seu futuro
Planos todos
Do papel para o ar

Deixou bater o vento
E não se abateu por nada
Foi-se sem mistério
E eu, sem notícias

Soube dele
Por aqueles em comum
Entre nós
Mais nada

Sequer o ouvi
Falar de mim
Nem pelos mais
Conhecidos

Não escutei meu nome
Da boca dele para fora
Nem isso
Nunca mais


6 comentários:

Unknown disse...

Maravilha, LARA!

Quantas vezes essa mesma cena se repete. E a nós, só escutamos pelos outros. Dói isto!

Mas é fato repetitivo.

Beijos, poetisa-sonho!

Mirze

Lou Vilela disse...

O esquecimento (co)move.

Bjs

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Lara, como sempre, perfeito!

Feliz 2011 para você, bjsssssss

Adriana Riess Karnal disse...

Larinha,
iniciando o ano com sucesso, vc é sempre o máximo!

Anônimo disse...

Obrigada, queridas!

Um ano de sucesso para vcs!

Beijo.

Hercília Fernandes disse...

Concordo com a Lou, Lara. O esquecimento comove e move moinhos.
Belo poema e post, parabéns!
Beijos,
H.F.