Tela: Henri de Toulouse-Lautrec
Escutei pelos outros
Sobre o seu futuro
Planos todos
Do papel para o ar
Deixou bater o vento
E não se abateu por nada
Foi-se sem mistério
E eu, sem notícias
Soube dele
Por aqueles em comum
Entre nós
Mais nada
Sequer o ouvi
Falar de mim
Nem pelos mais
Conhecidos
Não escutei meu nome
Da boca dele para fora
Nem isso
Nunca mais
6 comentários:
Maravilha, LARA!
Quantas vezes essa mesma cena se repete. E a nós, só escutamos pelos outros. Dói isto!
Mas é fato repetitivo.
Beijos, poetisa-sonho!
Mirze
O esquecimento (co)move.
Bjs
Lara, como sempre, perfeito!
Feliz 2011 para você, bjsssssss
Larinha,
iniciando o ano com sucesso, vc é sempre o máximo!
Obrigada, queridas!
Um ano de sucesso para vcs!
Beijo.
Concordo com a Lou, Lara. O esquecimento comove e move moinhos.
Belo poema e post, parabéns!
Beijos,
H.F.
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