CONFIANÇA

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Pisando em brasas
alinha à terra, caminhos...
abre os braços tal asas
não sente nos pés o ardor.
Na face, o carinho do vento
no peito, emerge o amor
maior do que penso.
Isto se sente, ao abrir
portas, à luz da lua.
Se há lágrima no amor,
há seiva na flor e assim...
insinuo a poesia.
Em mim.

9 comentários:

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Oi Mirze... simplesmente lindo teu verso... esse final da poesia em mim me levou a refletir sobre nossas caminhadas, confianças, poesias e o que elas são em nós e como somos nelas.

bjs

Unknown disse...

Márcia!

Agradeço e confesso que no ato da criação dessa poesia, eu precisava ouvir isto de alguém. Então escrevi e no desespero a poesia flui.

Beijos

Mirze

Renata de Aragão Lopes disse...

Versos sensoriais...
Que bonito, querida!

Um beijo,
Doce de Lira

Anônimo disse...

Tudo o que vc simplesmente insinua, poetisa, é sonho tornando-se poesia.

Beijo. Te adoro =)

Unknown disse...

Renata!

São sensoriais mesmo. Sem querer-querendo.

Obrigada doce amiga!

Beijos

Mirze

Unknown disse...

Larinha!

Que os anjos digam AMÉM!

Nem sempre é assim. Essa poesia saiu das entranhas, numa fase difícil.

Que bom que gostou!

Beijos doce poetisa!

Mirze

Úrsula Avner disse...

Oi Mirze,

que delicado poema, com a suavidade, sensibilidade e delicadeza poéticas que lhe são peculiares... Bjs.

Lou Vilela disse...

Que a poesia nos acompanhe sempre! ;)

Um abraço

Hercília Fernandes disse...

"Se há lágrima no amor,
há seiva na flor e assim...
insinuo a poesia.
Em mim".

Belo poema, Mirze.
Os últimos versos, então, são de uma intensidade emocionante, pura poiesis!

Beijo com carinho,
H.F.