queimei os meus poemas
[e no fogo
as metáforas fizeram-se belas
em luz e cinzas].
seria, pensei, libertar-me da âncora
das nossas memórias. ledo engano.
aqui estou agora resgatando-as.
para mim. exclusivamente para mim.
de você não sei sequer se vive,
além da que morreu
quando virou borboleta.
Fred Matos in: Anomalias (2002).
Para leitura integral do poema,
dirija-se ao Nas horas e horas e meias.
dirija-se ao Nas horas e horas e meias.
9 comentários:
Fred,
"quando virou borboleta" é um dos poemas que me tocou profundamente neste ano.
O fragmento que aqui destaco é um poema dentro do poema. Algo para sonhar, guardar, morar em nós.
A poesia tem dessas coisas, quando nos toca a alma se eterniza no longo corredor do tempo.
Parabéns por tão afortunada sensibilidade e riqueza estético-linguística.
Um abraço, poetíssimo!
Virou borboleta. Virou cinza colorida. Virou memória de palavras. Muito belo o poema do Fred.
Um beijo.
Oi Maria Clara, lindo poema deste talentoso escritor. Bela postagem ! Bjs.
Bela indicação, minha cara! Já passei no blog do poeta para parabenizá-lo.
Abraços,
Lou
Lou,
a poesia de Fred é, como diz a Nina, "tudos" de grande e bela.
Beijos em todos!
H.F.
Fred sempre arrasa!
Considero-o um dos melhores escritores atualmente.
Belíssimo poema!
Beijos
Mirse
Maria Clara, Graça, Úrsula, Lou, Hercília e Mirse,
Se a intenção era me comover, saibam que conseguiram.
Só posso mesmo agradecer tanta gentileza e carinho.
Beijos
Grande poeta, que beleza de poema!! Parabéns. Bj
Fred,
você é um grande poeta. Sua obra deve ser expandida em muitos e muitos espaços.
Graça, Úrsula, Adriana Godoy e poetisas colaboradoras do Simplesmente Poesia.
Muito obrigada pelas leituras e palavras expressas.
Beijos em todos!
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