queria ser o que não fui
mas sou o passado
com o corpo podre e gasto
ainda gosto de abrir a janela
e ver essas manhãs frias de julho
me batendo nos cabelos
ainda posso ouvir os stones
dylan joplin tom e chico no sofá de casa
fumar o meu cigarro sem grilhões
e beber meu vinho sossegadamente
parece que o caminho para a morte
pode ser mais doce em dias como esses
11 comentários:
...penso que sim, Godoy.
Que as manhãs [frias] de julho nos tragam as memórias que nos são tão raras e caras.
Belíssimo post, a tela do Rafael combina-se perfeitamente às paisagens poeticamente descritas.
Beijos com carinho,
H.F.
há que se trilhar os dias até o fim da longa estrada,
beijo
Olá, Adriana. Hoje passei pelo seu blog (e por aqui). Sempre gosto do que vejo. Com uma ponta de dor - a dor, a morte se intrometem no que escrevemos. É que fazem parte da vida.
Beijos.
Ah o vinho... Bendito seja.
Abraço,
Ana
Adorei.
DRI!
Que linda e diferente postagem!
O caminho para a morte é sempre mais doce....nas vidas amargas.
Beijos
Mirze
morrer em boa companhia, mesmo quando se está só.
bjão
Adriana, esse poema é, sem dúvida, o mais você de todos. Eu quero ser você. hahaha. Ou seu eu-lírico. hahaha.
Beijos, querida.
Cada comentário é uma viagem doce e saborosa. Agradeço a cada um, de verdade. Beijo
maravilha, adri
dos meus.
bj
UM CAMINHO ÓTIMO, fica mesmo em maiúsculas... bjs
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