Quando nasci, um anjo vesgo
desses que erram a mira
disse: vai, benzinho! ser trouxa na vida.
Desde o oráculo angelical
sigo escrevendo cartas de amor
- das mais ridículas.
Desobedeço a proibição
e ponho-me a escrever o nome amado
com letras de macarrão.
Desatinada pela alegria descontente
dos que se ferem com o fogo que não se vê,
faço sonetos com a minha dor.
Pois que fundamental é mesmo o amor,
e eu acho tão bonito isso, baby,
de esquecer que amar é quase uma dor...
Não sei se o amor me cura
de toda e qualquer loucura,
mas sigo, com rima ou sem, à sua procura.
(será mesmo trouxa a nossa sina
de sermos cantadores do tema-teimoso
tendo ao nosso lado
Drummond, Camões, Chico,
e outras tão ilustres Pessoa(s)?)
disse: vai, benzinho! ser trouxa na vida.
Desde o oráculo angelical
sigo escrevendo cartas de amor
- das mais ridículas.
Desobedeço a proibição
e ponho-me a escrever o nome amado
com letras de macarrão.
Desatinada pela alegria descontente
dos que se ferem com o fogo que não se vê,
faço sonetos com a minha dor.
Pois que fundamental é mesmo o amor,
e eu acho tão bonito isso, baby,
de esquecer que amar é quase uma dor...
Não sei se o amor me cura
de toda e qualquer loucura,
mas sigo, com rima ou sem, à sua procura.
(será mesmo trouxa a nossa sina
de sermos cantadores do tema-teimoso
tendo ao nosso lado
Drummond, Camões, Chico,
e outras tão ilustres Pessoa(s)?)
* Poema republicado.
6 comentários:
aiai...que belo é...
Amei!
Bom demais relê-lo!
Beijo, amiga!
Encantei-me!
Meu carinho,
Samara Bassi.
Este me deixou sem palavras.
bjs.
boa semana para vocês.
Oi Talita,
aprecio seu modo peculiar e criativo de escrever, por vezes tão profunda, em outras, leve e despojada...Este poema ficou 10 ! Bj,
Úrsula
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