Tela de Frida Kahlo
A comida é indigesta
desce soluçada
quase volta.
O choro impede
o percurso de algo
que só alimenta o óbvio.
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Comentários
25 comentários:
Encantado com este signo lara.
Abraços.
Lara,
Já disse que sou seu fã? HAHA'
Frida sempre inspirador!
A certeza de algo que terá consequencias incertas.
Inspirador, como sempre Lara.
Beijos, e fique bem.
Fantástico, Lara!
Ainda ontem meditava sobre Frida e sua vida que li no "ELLENISMO"!
Sua poesia leve e profunda complementou.
Muito bom!
Beijos
Mirze
Devorei mais este seu poema... e sabes o mais curioso? É que seria capaz de reconhecer um poema seu no meio de milhares... pois cada um tem o seu jeitinho; em cada verso, em cada palavra.
BeijooO
A percepção sobre algo que caminha em nossa direção...
E não podemos fazer nada!
beijos
Vim caminhando devagar até achar o seu outro palco. O poema está belo, duro e sincero, marcas da sua escrita mais madura. Frida só acrescenta beleza e expressividade ao que já é seu feito perfeito.
Beijo Larissa! =*
tu-poesia, calo e ouço.
As obras de Frida são marcadas por uma intensidade e por vários momentos difíceis da vida dela, ela retratava sua vida sofrida em várias de suas obras. E a escolha dessa obra enriqueceu fortemente teu verso que tão intensamente fala de várias coisas difíceis de nossa vida.
bjs
A insanidade...
Excelente Lara, nas tuas
prosopopéias
Bjs
Livinha
não conhecia esta tela de Frida.
intensa. dilacerante.
os versos se encaixaram muito bem.
↓
soFREEda!
tudo que é previsível cansa, torna-se indigesto e só desce à força, a contragosto. gosto de ser surpreendido.
pessoas que surpreendem, geralmente são interessantes.
bjs!
Lara,
Como seria bom se livrar pelo menos um pouco do óbvio...
Uma beleza de poema!
Beijos,
Carol
Tem coisas que não nos descem bem, que não queremos engolir.
Bonito jeito de dizer em versos.
beijos
Os paradigmas nos ajudam a compreender o mundo, não teríamos tempo hábil para recriar tudo que existe, entretanto, não devem servir como barreiras. Sigamos, pois, para além do óbvio ululante. ;)
Beijos
"O choro impede
o percurso de algo
que só alimenta o óbvio".
Que versos, Larinha!?...
Sua poesia se torna, a cada dia, mais deliciosamente impactante, assim como são as telas da Frida.
Adorei o poema. Versos altamente digestivos, recomendo-os!
Beijos com carinho,
H.F.
Lara, perdoe-me pela ausência.
Ave rara, adentro em diversas leituras para ser-me refeita, mas à entrada no Maria Clara, faz-me re-capitular fatos e o julho que chegou transmite falas no deixar-me hipnoptizada.
Parabéns querida.
Priscila Cáliga
Larinha
Alimentar a Alma é bem mais trabalhoso!
Poesia forte para uma tela, igualmente, intensa!
Muito bonito...
Bjs, minha querida!
Oi Larinha,
Não sei se foi o poema que nasceu primeiro e depois você o ilustrou com a tela de Frida ou o contrário, mas o que importa é que a configuração poética entre texto literário e imagem ficou perfeita... Ninguém melhor que Frida, através de suas telas, para ilustrar poemas que falam de dor, sofrimento, busca pessoal, questões existencialistas mais profundas... Excelente postagem. Bj,
Úrsula
Versos fortes! Muito bom, Lara!
essa comida que alimenta o corpo e que é, para nós, sempre tão menos importante do que aquela que alimenta a alma
beijos
Gostei do ex passo! Beijos
Amei a forma do poema!
Intencional?
E que conteúdo, Lara!
Não é à toa
que me trava a garganta
sempre que me entristeço...
Abração, amiga!
Beijo,
Doce de Lira
Laríssima,
Contra o óbvio ouço sempre teu assovio: alvíssaras, poeta sensível do planalto...
Abraço pleno,
Pedro Ramúcio.
Uau!
Pintura poética... poesia pintada!...
... E eis que alimento algum preenche o que nos falta!...
Lindo!
Beijos =)
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