Bem Wania... Vc sabe que está bem; tanto a poética quanto a construção. Muito lindo o poema, a evocação da bailarina (sempre no mesmo ponto), saindo de seu pedestal movida por uma curiosidade tão... sensívelmente humana.
a "dança" para os bailarinos é um tipo de arte de perseverança, você tem que querer, que se disciplinar, se dedicar, ser ousado. Às vezes quer até mais do que você acredita que tem, tudo pelo momento da "estréia", de beleza, de sentimento, de perfeição diria... muitas vezes a gente nem tem idéia da junção de sentimentos que está ali naquela dança. Não é a toa que a sua bailarina quis sentir o chão e o gosto da chuva... sentimentos, sentimentos.
É fantástico o voo de quem se desloca no Solfejo da luz... Obrigado.
Décimo Cálice
O presente é uma esquina Entre o passado e o amanhã Que o Sol, raio a raio, ilumina Treze ao todo, conforme Arina Dita pela voz da Lua, sua irmã.
Aquela que a reflecte por alva luz Nas tardes escuras, presas do breu Pois assim nos ama e alivia a cruz Pondo cada um mais perto do céu.
Se às mãos justapostas erguidas Ou acenando A Deus os dedos abertos Prometer compor das suas vidas Os hinos de coro das vozes unidas Com a clave dos solfejos despertos.
E dispersos no globo virtual Que alinhava todo o mundo Numa rede de ponto-cruz universal Do tapete do voar profundo Com que aquela Vénus digital Fez do ser-se apenas animal A janela do celestial vagabundo.
Argonauta dos nomes próprios De Cronos recíproca profundidade Sujeita alma a reduzidos aedos heterónimos Da liberdade acesa Reia aspergindo sinais Brilhos, cujos fátuos olhos são a verdade Estrela dos teus por que nos vemos iguais.
belo , criativo e delicado poema... Um encanto mesmo. As palavras chuva e lágrima postadas na vertical, na posição em que caem respectivamente das nuvens e dos olhos, ficaram demais ! Bj com carinho,
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39 comentários:
Depois dizem que a bailarina não sente dor. Aqui a figura mítica e tão bonita incorporou um tom real e não menos belo.
Amei, bem à sua doçura, Wania!
Beijo.
chuva que chora no outono tem gosto de lágrima, mas a música da caixinha é quem dá o tom.
Que linda aventura esta da bailarina.
Cadinho RoCo
Bem Wania...
Vc sabe que está bem; tanto a poética quanto a construção. Muito lindo o poema, a evocação da bailarina (sempre no mesmo ponto), saindo de seu pedestal movida por uma curiosidade tão... sensívelmente humana.
Parabéns!
Tocou-nos.
Lindo Wania, intimamente sublime, como vc.
Beijos.
mocinha, mocinha vc está impossível ;) continue assim, lindo lindo
beijo
G
Mais do que lindíssimo, Wania!
Um sonho...
Beijos
Wania,
muito bom! Parabéns!
Oi Wania,
a "dança" para os bailarinos é um tipo de arte de perseverança, você tem que querer, que se disciplinar, se dedicar, ser ousado. Às vezes quer até mais do que você acredita que tem, tudo pelo momento da "estréia", de beleza, de sentimento, de perfeição diria... muitas vezes a gente nem tem idéia da junção de sentimentos que está ali naquela dança. Não é a toa que a sua bailarina quis sentir o chão e o gosto da chuva... sentimentos, sentimentos.
lindo, lindo
bjs
Maravilhoso, Wania!
Tanta filosofia em poucos versos.
Parabéns, amiga!
Lindo demais!
Beijos
Mirze
Devíamos, todos, fazer isso, um dia.
Esquecer a disciplina e ir provar o gosto da chuva.
Que imagem bonita você criou com esses versos.
Amei, amiga.
bj
Rossana
Bailarina
sem sapatilha
e andarilha...
Que lindo poema, Wania!
Um beijo,
doce de lira
Larinha
Ele sente dor e chora...
Obrigada pelo açucar! :)
Bjão
Ribeiro
Linda a tua chuva que molha os meus versos...
Bjs em Sol maior!
Cadinho
Ele ensaiou muito para isso...
Bjs
Sylvio
Tocada fico eu com estas tuas palavras tão...sensivelmente doces!
Obrigada!
Bj grande
Halley
Tu me estraga de tanto mimo...assim não vale :)
Bj imenso, meu querido!
Ge querido
Se tu me diz isso, então... eu continuo!
Brigaduuuuu pelas palavras e pelo mocinha :)
Bjão.
Zélia
Suas palavras são sempre tão suaves...
Agradeço o afago!
Bjinhos
Obrigada, Eduardo
Que bom te ver por aqui!
Fico feliz que tenha gostado.
Bjs
Marcinha, minha querida!
Vida de bailarina não é fácil, esta ensaiou a sua saída por muuuito tempo...
Sentia falta da chuva!
Agradeço pelo acréscimo,
Bjo grande
Mirze
Teu olhar sobre as minhas palavras sempre me aquecem a Alma!
Agradeço o grande incentivo que sempre recebo de ti, minha querida amiga!
Bj carinhoso pra ti
Rossana
Deveríamos sim, tomar um bom banho de chuva e deixar ela lavar a nossa alma por dentro e por fora!
Tuas palavras me fazem muito bem, minha amiga!
Bjão
Renata
Ele esperou muito por este dia...
Provou e gostou de saber que a chuva é muito mais doce!
Obrigada pela presença,
Bjs
↓
"enSAIOU na chuva o salto da dor"!
be:(os!
Lindo seu ensaio poético, Wania.
Sua Bailarina baila em nós e nos leva a experimentar sabores e gestos.
= lindo poema!
Beijos,
H.F.
Ah Wania que lindo deu vontade fltuar junto descalça na chuva...
meus abraços amiga
muito terno, um relax.
Tonho
Ela conseguiu saltar a dor... nada que uma chuva não leve!
Bjs mil
Hercília, minha amiga
Que bom saber que minha bailarina dança em ti... belos palcos ela vai encontrar!
Bj grande
Veeeeem, Lis
Este balet aceita qualquer coreografia, desde que seja na chuva e sem sapatilhas!
Grata pela presença,
Bjão, minha querida!
é de uma delicadeza esse poema...não sei se é pelo ballet ou pela chuva, mas a caixa de música da o tom da leveza...ai q lindo, Wania!
Wania querida,
Esse poema é leve como um giro no ar, um rodopio de bailarina triste que salta na chuva para se encontrar! Suave como um pingo de chuva! Amoooooo!
beijos
Adoro esse poema seu. Foi bom ler de novo. Beijo.
Você nos brindou com um belo e delicado poema, minha cara.
Beijos
Relembro-me com carinho desse poema!
Toca forte, Wania...
Um bjo doce,
Talita
Nunca mais vou olhar para uma caixinha de música dessas com o mesmo olhar, agora vou sempre imaginar movimentos. rs
Bacio
É fantástico o voo de quem se desloca no Solfejo da luz... Obrigado.
Décimo Cálice
O presente é uma esquina
Entre o passado e o amanhã
Que o Sol, raio a raio, ilumina
Treze ao todo, conforme Arina
Dita pela voz da Lua, sua irmã.
Aquela que a reflecte por alva luz
Nas tardes escuras, presas do breu
Pois assim nos ama e alivia a cruz
Pondo cada um mais perto do céu.
Se às mãos justapostas erguidas
Ou acenando A Deus os dedos abertos
Prometer compor das suas vidas
Os hinos de coro das vozes unidas
Com a clave dos solfejos despertos.
E dispersos no globo virtual
Que alinhava todo o mundo
Numa rede de ponto-cruz universal
Do tapete do voar profundo
Com que aquela Vénus digital
Fez do ser-se apenas animal
A janela do celestial vagabundo.
Argonauta dos nomes próprios
De Cronos recíproca profundidade
Sujeita alma a reduzidos aedos heterónimos
Da liberdade acesa Reia aspergindo sinais
Brilhos, cujos fátuos olhos são a verdade
Estrela dos teus por que nos vemos iguais.
deste modo faz o soldado de chumbo largar a arma ao se derreter!!!
Belíssimooo poemaaa!
Bravo!Bravíssimo!
Oi Wania,
belo , criativo e delicado poema... Um encanto mesmo. As palavras chuva e lágrima postadas na vertical, na posição em que caem respectivamente das nuvens e dos olhos, ficaram demais ! Bj com carinho,
Úrsula
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