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Quando o poder aflora
e me vejo numa gaiola
engano o tirano.
De cama leoa, me visto.
num último recurso,
Se viver é arte.....
Sobreviver, faz parte.
Há um dia
cama LEOA
Quando o poder aflora
e me vejo numa gaiola
engano o tirano.
De cama leoa, me visto.
num último recurso,
Se viver é arte.....
Sobreviver, faz parte.
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Postagens
31 comentários:
É para sobreviver precisamos quase sempre nos transformarmos em Leoa.
Bjs.
Francy's!
às vezes ser animal em todos os sentidos torna mais fácil a sobrevivência.
Agradeço a presença, leitura e comentário!
Beijos
Mirze
Arte é catarse!
Beijo.
Oi Mirze,
A arte para sobreviver.
Considero que as vezes a arte diz mais sobre nós mesmos que mal podemos entender.
lindo, bjs
Brandão!
Em uma palavra você resumiu a arte!
Uma beleza!
Obrigada, amigo por sua participação, presença e esta frase-comentário!
Beijos
Mirze
Amiga do Blog Albuq!
É preciso arte em tudo, assim penso. No caso, a arte é a criatividade que se obtém ao enfrentar uma situação e conseguir sobreviver com e apesar dela.
Fico muito feliz com sua presença, e comentário-arte.
Beijos
Mirze
puro mimetismo,
abraço
Assis!
O mimetismo, é arte...e das melhores para a sobrevivência.
Beijos, poeta e gratidão!
Mirze
Mirze,
sobreviver é a arte da arte...
Grande sensibilidade.
Bjs,
Taninha
Que beleza, Mirse, como disse JC, uma catarse poética da melhor qualidade. beijo.
Taninha,
Vivemos hoje em dia de frente para esta arte!
Obrigada amiga, por sua participação, presença e comentário.
Beijos
Mirze
DRI!
Amiga querida, fico feliz com sua presença, seu comentário..e tudo mais que sua luz propaga!
Beijos
Mirze
E em outras vezes representar também...
Belo escrito
abraço
Juan!
Sua filosofia sempre me surpreende e ofusca.
Obrigada, amigo pela presença e belo comentário!
Beijos
Mirze
"Se viver é arte...
Sobreviver, faz parte".
Maravilha de fechamento, Mirse, para uma camaLeoa.
Amei seu post. Parabéns!
Beijos,
H.F.
Hercília!
Esta arte, especialmente dedicada à você, que é mestra na arte de sobreviver.
Por isso a temos aqui.
Beijos
Mirze
Oi Mirze,
Um belo miúdo, como diria a Hercília... Versos que dizem muito em parcas linhas, com um final marcante, expressivo. Bonito e intenso ! Bj com carinho.
Obrigada, Mirse.
Amei seu poema.
Beijos,
H.F.
Úrsula!
Fico feliz SEMPRE com sua presença nos espaços onde estou.
Sua análise experiente me alimente em forças.
Beijos
Mirze
Hercília
Você merece mais. O problema é que nós todas, tenho certeza, também ficamos chocadas e sofrendo com vocês.
Daí a arte de sobreviver fluiu.
Beijos
Mirze
Mirze,
A arte ajuda a sobreviver, sem dúvida. Pra mim é vício, cachaça, vinho tinto seco, catarse.
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Ivan!
Que bom recebê-lo em mais um espaço!
Realmente a arte de viver assim como qualquer outra arte é catarse.
Grato amigo, por sua participação, leitura e belo comentário!
Beijos
Mirze
a vida camaleoa...todos os dias...
nos ensina a camalearte!
de olhos e ouvidos espertos...
vivemos...sobrevivemos camaleões!
sábio poema!
bjo
taniamariza
Tania Mariza!
Amiga querida! Preciso, seu comentário!
Camalear é arte não só para sobreviver.
Obrigada por sua presença neste espaço!
Grata por seu belo comentário!
Beijos
Mirze
Mirze,
poema felino: leoa de mil peles...sobreviver´tbm é arte.Adorei!
Mirze
Quem de nós não é camaLEOA???
Belíííííssimo poema!
AMEI as palavras, o significado e a fotografia! Tudo perfeito!!!!!
Bjão, amiga!
Mirse
Uma leoa aprisionada
que se transforma em poesia
e foge um pouco todo dia.
Esses versos são muito você.
Lindos.
bjs
Ross
Ross!
É bem meu signo mesmo!
Obrigada, amigona!
Beijos
Mirze
Sexto Cálice
Três vezes os pratos da balança se equilibraram no prumo horizontal
Dois a dois aferidos por um só destino no condomínio dos espelhos
Clepsidra de medir as vozes ao discernir da tarde antecedida e plural
Descendente ao meu beijo vertical até finalmente ante ti, de joelhos
Te beber dos olhos, dos seios, do ventre sustenido, um suspiro sideral.
Que temor pode esconder a eleição do corpo devotado nas espirais?
Que rodopio de luz se acende com teus passos de corroer o silêncio?
Que brilho pode ofuscar a serenidade às pedras seculares e medievais
Senão o do teu cério rosto sob os repentinos reflexos de digitais aedos
No senso incenso os jograis da luz na luta jus dos vitrais dos segredos
Esmeraldas e rubis, cristais e diamantes, mas todos eles subtis enredos
Ligados e unidos, pelos diademas ofegantes sob o jade de teus dedos.
Ceres te rendeu seu sexto sentido, e na empatia comum das cerialias
Em que as espigas gritam suas agulhas nos estames ao infinito manto
Eu sei-te pequenina mulher mil vezes menina protectora das famílias
No desvão recatado recanto afirmado ao labor cuidado de teu canto...
E dessa certeza, que mais do que de outra qualquer, se serve da beleza
Deméter ajusta seu ser entre a espiga e madeixa de cabelos a florescer
Para melhor ser fiel, eis-me crente na extensa fé, que sendo tu mulher
Entre as mulheres a que A Deus requer pequena, porém, sua fortaleza!
Sobre.viver fazendo arte!
Bjs
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