Quando o amor dança...





Meu olhar te adicionou
Tu subtraíste a distância
Multiplicamos as horas
Dançamos todos os boleros
Vem que eu te quero

  A cuba libre
 O desejo preso
Dividimos os passos
Dois pra lá, dois pra cá
Noves fora...
Restou nada


(Wania Victoria)

Imagem da internet, desconheço a autoria
 








33 comentários:

chica disse...

Lindo e pena que nada restou...beijos,chica

Zélia Guardiano disse...

Uma gracinha...
Adorei!
Beijo

Unknown disse...

Uma delícia essa dança, Wania!

Amores proibidos, sempre deixam um rastro de NADA!

Muito BOM!

Beijos

Mirze

Joaquim Maria Castanho disse...

Se Ainda Recuperamos Alvoradas

Então tu, detective dos sentimentos camuflados
E das palavras crivadas pelo parágrafo oculto,
Zoom à semântica prisioneira em vésperas de indulto,
Porque te escondes de mim e me transportas e transformas
Em simples atracção circense dos palcos digitalizados
Electrónicos socalcos do estar aqui, hirto de leis e normas
Falho de certezas à luz das controversas e versadas formas?

Simplesmente pretendo recuperar os sonhos perdidos
Nas esferas do teu olhar em oblíquas ogivas sepultados,
Esquecidos tão à flor do não-ser brancos de cal, caiados
Como se fossem danças étnicas multimilenares, ancestrais
Rodapés, esquissos em oca por aguadas aguarelas cerzidos
De artesãos caçadores de éclogas nos remansos escondidos
Do vivaz rupestre encontro para decifrar o beijo dos vitrais.

O puzzle, juntar as peças do naufrágio nas correntes da vida
Em que suposta é a esperança e a dignidade de navegar,
Qual balancé do tempo, preso na teia de malha entretecida
Com as tempestades, os vendavais vigorosos, os jeitos de falar
E incentivar a descida, aos pergaminhos que nos hão-de registar
Como ponte entre o passado e o futuro, por sonhos suspendida.
E sustentada

Na escalada
Ousada
Desejada
Recuperada
Aliada – neste quase abraço de invenção com ternura desmedida...

Sim, porque a alvorada, se eleita em profundidade
Sara a ferida, domina o nevoeiro como muralha ensolarada
E dita desertos nos areais vitrinários da cristandade,
Abrindo caminhos sobre espirais à propulsão de quase nada
Nas apenas bermas do jungido e estreitado afecto da liberdade!

Talita Prates disse...

deve ter sido válido o prazer da dança...

gostei muito, Wania!

um bjo, querida.

Talita
História da minha alma

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Oi Wania,

a dança me encanta e você consegue lhe atribuir mais encantos com sua poesia. Fantástico, você poetiza lindamente cada passo e os sentimentos encontramos neles.

bjs amiga,

byTONHO disse...




Dois pra lá, dois pra cá
Noves fora...
Restou nada.


Só me resta te dar DEZ!

:)

Anônimo disse...

A amor às vezes dança;
outras, contradança.

Beijos, querida do meu core!

Luiza Maciel Nogueira disse...

mas que lindo, combinou tão bem com a música, a arte, poesia.

Beijos

Noslen ed azuos disse...

rsrs muito romântico e filosófico com um final muito legal e verdadeiro: (r)estou nada, apenas poesia.

bjin
ns

Wania disse...

Chica

Ás vezes, o amor dança...

Obrigada por vir e comentar aqui!
Bj grande, amiga!

Wania disse...

Obrigada, Zélia


Gosto quando tu me gostas! :)

Bjinhos

Wania disse...

Mirze

Rastros de nada, apagam ligeirinho... ainda bem!

Obrigada, amiga!
Bjão

Wania disse...

J maria Castanho

A tua poesia é muito bonita.

Wania disse...

Talita

"Dançar" sempre vale a pena! ;)

Bjss

Wania disse...

Marcinha

Tento dançar conforme a música! ;)
Adoro boleros!


Bj grande

Wania disse...

Tonho

Que delícia tirar um DEZ, ainda mais vindo deste professor!

Bjão e obrigada!

Wania disse...

Larinha

Falaste TUDO!
E a música não pára nunca... sempre tem a próxima!


Bjinhos

Wania disse...

Oi, Luiza

Prazer em te conhecer! Temos alguns amigos, bons amigos, em comum!

Obrigada pelas palavras carinhosas!
Já fui visitar teus Versos de Luz e gostei demais! Voltarei mais vezes!

Bjs

Wania disse...

Nelson


Dançar bolero tem seus ensinamentos...rsrsrs! Mesmo que não tenha restado nada, dançar é sempre um prazer quando se está bem acompanhada. Que bom que no final... sempre sobra a poesia!

Bjinhos, meu querido!

Úrsula Avner disse...

Querida Wania,

Um mimo de poema onde as palavras fluem com leveza como os passos de dança... Bj com carinho,

Úrsula

myra disse...

gostei muito e como diz o Tonho " so resta te dar 10" mas eu te dou muito mais, me fez lembrar o qto eu dansei na minha vida!!! e como ainda gostaria!!!! voce é linda,
beijos

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ NARA CABRAL Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ disse...

OLA
AMEI SEU BLOG
SURGIRA NOVOS AMORES E NOVAS DANÇAS

BJIM SEGUINDO VC

Ribeiro Pedreira disse...

"começaria tudo outra vez"

Sem palavras!!!

Juan Moravagine Carneiro disse...

QUE BELA DANÇA EM VERSOS!

Minhas desculpas pela minha ausência nos últimos dias, acontece que fiquei sem tempo para nada...

abraço

Hercília Fernandes disse...

...e tudo bailou intensamente.

Linda dança poética, Wania. Seus passos levam-nos a ouvir/sentir a melodia e fluidez dos corpos.

Adorei! Post belo, como é de seu feitio.

Beijos,
H.F.

Wania disse...

Obrigada, Úrsula

Tuas palavras sempre me incentivam demais!

Bjs

Wania disse...

Myra, minha querida!

Linda é você que me brinda sempre com a tua boa companhia!

Nunca é tarde para dançar, não se esqueça disso nunca!

Bjão

Wania disse...

Bem vinda, Nara


Muito feliz que gostaste do Maria Clara, volte mais vezes!

Agradeço as palavras carinhosas.
Boa sugestão, concordo em gênero, ritmo e melodia contigo! :)))))

Bjs

Wania disse...

Ribeiro

A chama no meu peito ainda queima...e sempre queimará!

E por isso, eu sempre começo tudo outra vez!



Que comentário mais fofo, adoro esta música!
Dois bjs pra ti!

Wania disse...

Rafa querido


Obrigada pelo carinho de sempre!


Nada de desculpas, a vida anda corridinha pra todo mundo, eu mesmo ando me virando em 10 e mal sobra tempo para escrever! ;)


Bj grande

Wania disse...

Hercília

Obrigada, amiga!
Tuas palavras são sempre um vento soprando à favor... me levam longe!


Bjs

Lou Vilela disse...

Wania,

apesar dos contrapassos, essa dança instiga. ;)

Beijos