Tela de Frida Kahlo


A comida é indigesta
desce soluçada
quase volta.
O choro impede
o percurso de algo
que só alimenta o óbvio.


25 comentários:

Hod disse...

Encantado com este signo lara.

Abraços.

Eder disse...

Lara,

Já disse que sou seu fã? HAHA'

Frida sempre inspirador!

Anônimo disse...

A certeza de algo que terá consequencias incertas.

Inspirador, como sempre Lara.
Beijos, e fique bem.

Unknown disse...

Fantástico, Lara!

Ainda ontem meditava sobre Frida e sua vida que li no "ELLENISMO"!

Sua poesia leve e profunda complementou.

Muito bom!

Beijos

Mirze

Valéria lima disse...

Devorei mais este seu poema... e sabes o mais curioso? É que seria capaz de reconhecer um poema seu no meio de milhares... pois cada um tem o seu jeitinho; em cada verso, em cada palavra.

BeijooO

Juan Moravagine Carneiro disse...

A percepção sobre algo que caminha em nossa direção...

E não podemos fazer nada!

beijos

Kenia Santos disse...

Vim caminhando devagar até achar o seu outro palco. O poema está belo, duro e sincero, marcas da sua escrita mais madura. Frida só acrescenta beleza e expressividade ao que já é seu feito perfeito.

Beijo Larissa! =*

Adriana Riess Karnal disse...

tu-poesia, calo e ouço.

Márcia de Albuquerque Alves disse...

As obras de Frida são marcadas por uma intensidade e por vários momentos difíceis da vida dela, ela retratava sua vida sofrida em várias de suas obras. E a escolha dessa obra enriqueceu fortemente teu verso que tão intensamente fala de várias coisas difíceis de nossa vida.

bjs

Unknown disse...

A insanidade...

Excelente Lara, nas tuas
prosopopéias

Bjs

Livinha

Felicidade Clandestina disse...

não conhecia esta tela de Frida.

intensa. dilacerante.

os versos se encaixaram muito bem.

byTONHO disse...



soFREEda!

Ribeiro Pedreira disse...

tudo que é previsível cansa, torna-se indigesto e só desce à força, a contragosto. gosto de ser surpreendido.
pessoas que surpreendem, geralmente são interessantes.

bjs!

Carol Timm disse...

Lara,

Como seria bom se livrar pelo menos um pouco do óbvio...

Uma beleza de poema!

Beijos,
Carol

angela disse...

Tem coisas que não nos descem bem, que não queremos engolir.
Bonito jeito de dizer em versos.
beijos

Lou Vilela disse...

Os paradigmas nos ajudam a compreender o mundo, não teríamos tempo hábil para recriar tudo que existe, entretanto, não devem servir como barreiras. Sigamos, pois, para além do óbvio ululante. ;)

Beijos

Hercília Fernandes disse...

"O choro impede
o percurso de algo
que só alimenta o óbvio".

Que versos, Larinha!?...
Sua poesia se torna, a cada dia, mais deliciosamente impactante, assim como são as telas da Frida.

Adorei o poema. Versos altamente digestivos, recomendo-os!

Beijos com carinho,
H.F.

Canteiro Pessoal disse...

Lara, perdoe-me pela ausência.

Ave rara, adentro em diversas leituras para ser-me refeita, mas à entrada no Maria Clara, faz-me re-capitular fatos e o julho que chegou transmite falas no deixar-me hipnoptizada.

Parabéns querida.

Priscila Cáliga

Wania disse...

Larinha

Alimentar a Alma é bem mais trabalhoso!

Poesia forte para uma tela, igualmente, intensa!
Muito bonito...



Bjs, minha querida!

Úrsula Avner disse...

Oi Larinha,

Não sei se foi o poema que nasceu primeiro e depois você o ilustrou com a tela de Frida ou o contrário, mas o que importa é que a configuração poética entre texto literário e imagem ficou perfeita... Ninguém melhor que Frida, através de suas telas, para ilustrar poemas que falam de dor, sofrimento, busca pessoal, questões existencialistas mais profundas... Excelente postagem. Bj,

Úrsula

Andrea de Godoy Neto disse...

Versos fortes! Muito bom, Lara!
essa comida que alimenta o corpo e que é, para nós, sempre tão menos importante do que aquela que alimenta a alma

beijos

Fabio Rocha disse...

Gostei do ex passo! Beijos

Renata de Aragão Lopes disse...

Amei a forma do poema!
Intencional?

E que conteúdo, Lara!
Não é à toa
que me trava a garganta
sempre que me entristeço...

Abração, amiga!
Beijo,
Doce de Lira

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Laríssima,
Contra o óbvio ouço sempre teu assovio: alvíssaras, poeta sensível do planalto...

Abraço pleno,
Pedro Ramúcio.

Nadine Granad disse...

Uau!
Pintura poética... poesia pintada!...
... E eis que alimento algum preenche o que nos falta!...


Lindo!

Beijos =)