ratos cinzas e inquietos passeiam nos porões de minha infância acordo e vejo um sorriso meio pálido e uma mulher quase velha no espelho nas pequenas rugas escondidas sob o creme muitas histórias esquecidas e várias vidas ávidas por juventude não tem mais corpo não tem mais volta mas a moça de tempos atrás diz que ainda vale a pena
drika, para a mulher é sempre um processo complicado lidar com o tempo, com a beleza da juventude fugindo do nosso poder, com o peso das marcas no nosso corpo... tudo é válido e superado ...e vc diz numa beleza imensa! como dizem ,somos que nem vinho...quanto mais velho melhor!!!(rs)
A mulher contempla as rugas no espelho lembrando histórias de um outro tempo. A vida vale a pena na memória que fica, não foi tudo no vento como um sonho vão.
Adriana, querida, muito bom os versos sobre essas coisas todas que invadem a verdade do espelho (que refleta a alma e a 'falta de' calma sobre a ação do tempo). Tempinho esse que, normalmente, vem quebrando tudo, né? mas que também é o que faz tudo fazer sentido. Ando tão 'pensando sobre' tantas coisas, venho aqui, leio coisas de vocês que 'põe em verso as coisas da alma' com tanta, tanta propriedade, e digo: que bom, não estou sozinha nessa história. Amei os versos, adorei a tela de Rafael: você e ele, meu Deus, que parceria fantástica. Beijos Cynthia
Sim, Adriana, sempre vale a pena... sob cremes e sinais do tempo, a infância se aninha, emerge das lembranças e acorda o ser para contemplação profunda.
Belo poema-espelho, minha querida. A aquarela do Rafael compõe um belíssimo diálogo com o seu texto. Divina!
Esta semana o Maria Clara está ainda mais encantador com os mistérios que povoam a alma feminina e a criação poética.
lindo poema que traz a melancolia, o saudosismo do eu-lírico como protagonistas, numa viagem poética no túnel do tempo. Delicados versos ! O belo desenho do Rafael encaixou-se perfeitamente ao tema versejado. Deixo aqui uma curiosidade : seus poemas surgem partir das imagens desenhadas pelo seu filho ou você escreve os poemas e ele cria as imagens ?
Agradeço a todos que vieram aqui e leram o meu poema, deixando comentários tão significativos. É muito bom esse retorno. Agradeço também em nome do Rafael.
Úrsula, os desenhos do Rafael, meu filho, eu os "roubo" de um arquivo que ele tem em meu pc, depois que faço o texto. Ele fica sabendo depois e sempre acha ruim. Mas não ligo, acho que vale a pena.
eu não tinha visto não! vi hoje quando fui fazer a postagem, mas vi no painel e não conseguia ocmentar... esse blogger é maluco, ou então as lans que eu eu uso...
tem um gosto assim, de diário, né... não a melosidade, mas quando a gente vai fuçar nas gavetas e encontra velhos escritos... e nos lembramos qume fomos, o que nos tornamos...
penso que é péssimo se arrepender, mas eu já teia ressuscitado umas nove vezes... não obstante, "tudo vale a pena se a alma não é pequena"...
O tempo é uma invenção da modernidade. Ele só passa pra quem quer. Um lindo poema, Adriana, como sempre. Não lembro de tê-lo visto em algum outro lugar. Realmente belo.
adriana. tempo tempo tempo- nosso tema recorrente, nosso mote-continuo- nosso uroboro- que vem e vai engolindo o pr´poprio rabo- o tempo passa, nós passamos por ele- mas, como vc. diz, ainda e sempre vale a pena seguir vivendo- enquanto houver canto e enquanto houver pranto, estamos vivos- e além, além, sempre vai haveruma coisa um perigo na esquina quem sabe? vai haver sempre um espanto um assombro um grito e um quê dee novo nos dias que ainda vão amanhecer... belo poema, adriamna, cheio de sentimento profundo sobre a nossa condição de humanos. abraços daniilo.
Ontem não te sabia
-
Ontem não te sabia mas o tempo é a quimera da recordação que desfolha os
dias.Não receies. Haverá sempre fluidez.E a dádiva das esquinas é a
manifestação d...
DURA LIÇÃO, RENATO SUTTANA
-
DURA LIÇÃO
Não é a primeira vez que leio um livro de Renato Suttana e quase que
automaticamente o meu espírito percebe algo de lusitano em sua poética. ...
Não Vire as Costas, Estou Falando com Você
-
ah, a poesia! oh, a poesia!
"que belo a cor do rouxinol
o canto da cotovia
na charneca florida
a cor do arrebol"
escreve o poeta em sua última antologia
–...
Sobre asas e passarinhos
-
*Para Maria Letícia*
*No dia das crianças*
*presente vou ganhar*
*tia Tiça sempre, sempre*
*traz histórias pra contar*
*: fala das borbolet(r)as*
*das jo...
A Escola e a Sociedade e A Criança e o Currículo
-
SUGESTÃO DE LEITURA:
*A Escola e a Sociedade e A Criança e o Currículo*
Hercília Maria Fernandes
Universidade Federal de Campina Grande
Universidade Feder...
Jumper (2008)
-
Streaming gratuit Jumper en la meilleure vidéo formatMaintenant, vous
pouvez lire la suite Jumper en Haute qualité avec une durée 87 Min et a été
libéré l...
ítaca e áfrica
-
de ítaca roubei helenas tantas em áfrica montei os sete mares casei-me com
mulheres todas santas cobri meu corpo gasto de alamares. as vidas são mais
tanta...
GRADAÇÃO DE SOMBRAS
-
*A Hora Negra*
*( Às poetas Adriana Zapparoli, Célia Musilli*
*& Marceli Becker )*
*I. *
Apagar labareda ante os olhos de um dragão
Atordo...
-
CINEMA 2010
Os melhores filmes vistos nos cinemas & centros culturais:
*1. A tomada do poder por Luís XIV **** (Rossellini, 1966)
*2. No quarto da Vanda...
Casas
-
Ruínas do Mosteiro de São Bento - Maragogi.Imagem: Arcevo pessoal.Sem
almaas casas são iguais: nada dizem.Sem almaas casas alimentamas ruínas do
tempo.Até ...
Do predador
-
Poderia ter evocado
as palavras "amor", "saudade",
"paixão"...
Mas não!
Se limitou ao sucinto
"tesão"
Nada mais são!
É o sentimento que distingue
a natur...
-
Acostumar-se ao silêncio dos velhos, dos jovens, das crianças
Acostumar-se ao silêncio das ruas
dos cães, dos mortos
Acostumar-se à tragédia próxima
ao poss...
Espelho
-
respeito
quem conversa
com olhos ausentes
são olhos que circulam ou
se fixam em horizonte invisível
como se de lá viessem as palavras
mas a conversa se pr...
Enchente
-
imagem do google
Meu dentro
não tem fundo
nem margens
e o mundo
me é pouco
para correr
Sou sôfrega
ávida
Eu também
sou trôpega
e sou torrencial
Não dom...
7 Cara Merawat Kulit Wajah
-
Cara Merawat Kulit Wajah - Merawat kulit wajah merupakan hal yang
susah-susah gampang, karena kita harus mengetahui jenis kukit kita terlebih
dahulu.. Teta...
Poema de Alberto da Cunha Melo
-
*NESTE INCERTO LUGAR*
"O essencial é assustadíssima
e soberba ave, como um galo:
só duas mãos, dentro da treva,
sem ruído, podem pegá-lo
ou surpreendê-lo n...
sentimento de araque
-
Coisa inútil e inveja, sentimento de araque. A pessoa enxerga no outro algo
que pensa querer ter demais. E e tao forte o olhar na grama do vizinho que
...
Giz*
-
* "No palco, na praça, no circo, num banco de jardim,*
* correndo no escuro, pichado no muro, você vai saber de mim..."*
*Chico Buarque*
Se tives...
Artistic K Cups
-
Do you know that these lovely hats are made with recycled K cups? Enhance
your creativity with K cups bulk and enjoy your freshly brewed coffee at
the mos...
Do amor conhecido
-
*e se você não tivesse me segurado a mão com a delicadeza de quem lhe
conhece as feridas antigas, e se você não me dissesse da emoção dos teus ...
24 comentários:
Adorei, querida e estimada poetisa!
Vale a pena,
sem prazo de validade.
Bjo grande.
drika, para a mulher é sempre um processo complicado lidar com o tempo, com a beleza da juventude fugindo do nosso poder, com o peso das marcas no nosso corpo... tudo é válido e superado ...e vc diz numa beleza imensa!
como dizem ,somos que nem vinho...quanto mais velho melhor!!!(rs)
beijos com sabor Cabernet,
Anita.
A mulher contempla as rugas no espelho
lembrando histórias de um outro tempo.
A vida vale a pena na memória que fica,
não foi tudo no vento como um sonho vão.
Lindo DRI!
A realidade modificada ou maquiada pelo seu toque poético!
Adorei!
Beijos
Mirse
Sempre vale, minha cara, sempre!
Belíssimo!
Beijos
O coração é o formol da moça...
Gostei muito!
Beijo, Ginsberg!
Cada ruga do rosto é um lugar onde a angústia se deteve...
Um belo poema.
Beijos.
No espelho, sempre vejo refletidas cicatrizes aferidas pelas facas da sina. Pelo jeito, não estou sozinho.
Adriana, querida, muito bom os versos sobre essas coisas todas que invadem a verdade do espelho (que refleta a alma e a 'falta de' calma sobre a ação do tempo). Tempinho esse que, normalmente, vem quebrando tudo, né? mas que também é o que faz tudo fazer sentido. Ando tão 'pensando sobre' tantas coisas, venho aqui, leio coisas de vocês que 'põe em verso as coisas da alma' com tanta, tanta propriedade, e digo: que bom, não estou sozinha nessa história.
Amei os versos, adorei a tela de Rafael: você e ele, meu Deus, que parceria fantástica.
Beijos
Cynthia
Assunto semelhante ao meu último poema. Mas o seu, é claro, maravilhoso. Metáforas impecáveis.
Beijos.
Lindo,apesar dos ácidos espelhos sempre vale a pena...
beijos ternos
Lindo teu poema, Adriana!
Ele começa no “chão” e depois alça voo... um lindo voo de volta!
Tudo vale à pena quando a Alma não é pequena! Fernando Pessoa
Ainda bem...
Bjs
Sim, Adriana, sempre vale a pena... sob cremes e sinais do tempo, a infância se aninha, emerge das lembranças e acorda o ser para contemplação profunda.
Belo poema-espelho, minha querida. A aquarela do Rafael compõe um belíssimo diálogo com o seu texto. Divina!
Esta semana o Maria Clara está ainda mais encantador com os mistérios que povoam a alma feminina e a criação poética.
Parabéns a você e a Mirse!
Beijos :)
H.F.
Oi Adriana,
lindo poema que traz a melancolia, o saudosismo do eu-lírico como protagonistas, numa viagem poética no túnel do tempo. Delicados versos ! O belo desenho do Rafael encaixou-se perfeitamente ao tema versejado.
Deixo aqui uma curiosidade : seus poemas surgem partir das imagens desenhadas pelo seu filho ou você escreve os poemas e ele cria as imagens ?
Bj.
LINDOS:
o poema,
seu título
e o desenho que o ilustra!
IRRETOCÁVEIS:
os versos
e o reflexo no espelho. : )
Um beijo,
doce de lira
Agradeço a todos que vieram aqui e leram o meu poema, deixando comentários tão significativos. É muito bom esse retorno. Agradeço também em nome do Rafael.
Úrsula, os desenhos do Rafael, meu filho, eu os "roubo" de um arquivo que ele tem em meu pc, depois que faço o texto. Ele fica sabendo depois e sempre acha ruim. Mas não ligo, acho que vale a pena.
Adriana,
Achei tão triste o poema, a imagem é linda...
eu não tinha visto não! vi hoje quando fui fazer a postagem, mas vi no painel e não conseguia ocmentar... esse blogger é maluco, ou então as lans que eu eu uso...
tem um gosto assim, de diário, né... não a melosidade, mas quando a gente vai fuçar nas gavetas e encontra velhos escritos... e nos lembramos qume fomos, o que nos tornamos...
penso que é péssimo se arrepender, mas eu já teia ressuscitado umas nove vezes... não obstante, "tudo vale a pena se a alma não é pequena"...
demais, drizuda. sigo tietando...
um beijo.
O tempo é uma invenção da modernidade. Ele só passa pra quem quer. Um lindo poema, Adriana, como sempre. Não lembro de tê-lo visto em algum outro lugar. Realmente belo.
Beijos
adriana.
tempo tempo tempo- nosso tema recorrente, nosso mote-continuo- nosso uroboro- que vem e vai engolindo o pr´poprio rabo- o tempo passa, nós passamos por ele- mas, como vc. diz, ainda e sempre vale a pena seguir vivendo- enquanto houver canto e enquanto houver pranto, estamos vivos- e além, além, sempre vai haveruma coisa um perigo na esquina quem sabe? vai haver sempre um espanto um assombro um grito e um quê dee novo nos dias que ainda vão amanhecer...
belo poema, adriamna, cheio de sentimento profundo sobre a nossa condição de humanos.
abraços
daniilo.
poema desmedido!
Sem Tempo!
Adorei.
BOM!!!!!!!!!!!!!!
pena não termos a vivência do porvir bem ante do pecado da vida se instaurar... apenas relatos do que ainda fomos... bjs moça.
Muito Bonito e ainda bem que temos a moça.
Beijo
Postar um comentário