No branco baço dos crisântemos
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Um súbito enredo trespassa o olhar
em descritivas formas.
A nitidez do silêncio persegue os lábios.
Decifra as palavras inefáveis.
Ardor em sangrament...
Há 6 dias
24 comentários:
Adorei, querida e estimada poetisa!
Vale a pena,
sem prazo de validade.
Bjo grande.
drika, para a mulher é sempre um processo complicado lidar com o tempo, com a beleza da juventude fugindo do nosso poder, com o peso das marcas no nosso corpo... tudo é válido e superado ...e vc diz numa beleza imensa!
como dizem ,somos que nem vinho...quanto mais velho melhor!!!(rs)
beijos com sabor Cabernet,
Anita.
A mulher contempla as rugas no espelho
lembrando histórias de um outro tempo.
A vida vale a pena na memória que fica,
não foi tudo no vento como um sonho vão.
Lindo DRI!
A realidade modificada ou maquiada pelo seu toque poético!
Adorei!
Beijos
Mirse
Sempre vale, minha cara, sempre!
Belíssimo!
Beijos
O coração é o formol da moça...
Gostei muito!
Beijo, Ginsberg!
Cada ruga do rosto é um lugar onde a angústia se deteve...
Um belo poema.
Beijos.
No espelho, sempre vejo refletidas cicatrizes aferidas pelas facas da sina. Pelo jeito, não estou sozinho.
Adriana, querida, muito bom os versos sobre essas coisas todas que invadem a verdade do espelho (que refleta a alma e a 'falta de' calma sobre a ação do tempo). Tempinho esse que, normalmente, vem quebrando tudo, né? mas que também é o que faz tudo fazer sentido. Ando tão 'pensando sobre' tantas coisas, venho aqui, leio coisas de vocês que 'põe em verso as coisas da alma' com tanta, tanta propriedade, e digo: que bom, não estou sozinha nessa história.
Amei os versos, adorei a tela de Rafael: você e ele, meu Deus, que parceria fantástica.
Beijos
Cynthia
Assunto semelhante ao meu último poema. Mas o seu, é claro, maravilhoso. Metáforas impecáveis.
Beijos.
Lindo,apesar dos ácidos espelhos sempre vale a pena...
beijos ternos
Lindo teu poema, Adriana!
Ele começa no “chão” e depois alça voo... um lindo voo de volta!
Tudo vale à pena quando a Alma não é pequena! Fernando Pessoa
Ainda bem...
Bjs
Sim, Adriana, sempre vale a pena... sob cremes e sinais do tempo, a infância se aninha, emerge das lembranças e acorda o ser para contemplação profunda.
Belo poema-espelho, minha querida. A aquarela do Rafael compõe um belíssimo diálogo com o seu texto. Divina!
Esta semana o Maria Clara está ainda mais encantador com os mistérios que povoam a alma feminina e a criação poética.
Parabéns a você e a Mirse!
Beijos :)
H.F.
Oi Adriana,
lindo poema que traz a melancolia, o saudosismo do eu-lírico como protagonistas, numa viagem poética no túnel do tempo. Delicados versos ! O belo desenho do Rafael encaixou-se perfeitamente ao tema versejado.
Deixo aqui uma curiosidade : seus poemas surgem partir das imagens desenhadas pelo seu filho ou você escreve os poemas e ele cria as imagens ?
Bj.
LINDOS:
o poema,
seu título
e o desenho que o ilustra!
IRRETOCÁVEIS:
os versos
e o reflexo no espelho. : )
Um beijo,
doce de lira
Agradeço a todos que vieram aqui e leram o meu poema, deixando comentários tão significativos. É muito bom esse retorno. Agradeço também em nome do Rafael.
Úrsula, os desenhos do Rafael, meu filho, eu os "roubo" de um arquivo que ele tem em meu pc, depois que faço o texto. Ele fica sabendo depois e sempre acha ruim. Mas não ligo, acho que vale a pena.
Adriana,
Achei tão triste o poema, a imagem é linda...
eu não tinha visto não! vi hoje quando fui fazer a postagem, mas vi no painel e não conseguia ocmentar... esse blogger é maluco, ou então as lans que eu eu uso...
tem um gosto assim, de diário, né... não a melosidade, mas quando a gente vai fuçar nas gavetas e encontra velhos escritos... e nos lembramos qume fomos, o que nos tornamos...
penso que é péssimo se arrepender, mas eu já teia ressuscitado umas nove vezes... não obstante, "tudo vale a pena se a alma não é pequena"...
demais, drizuda. sigo tietando...
um beijo.
O tempo é uma invenção da modernidade. Ele só passa pra quem quer. Um lindo poema, Adriana, como sempre. Não lembro de tê-lo visto em algum outro lugar. Realmente belo.
Beijos
adriana.
tempo tempo tempo- nosso tema recorrente, nosso mote-continuo- nosso uroboro- que vem e vai engolindo o pr´poprio rabo- o tempo passa, nós passamos por ele- mas, como vc. diz, ainda e sempre vale a pena seguir vivendo- enquanto houver canto e enquanto houver pranto, estamos vivos- e além, além, sempre vai haveruma coisa um perigo na esquina quem sabe? vai haver sempre um espanto um assombro um grito e um quê dee novo nos dias que ainda vão amanhecer...
belo poema, adriamna, cheio de sentimento profundo sobre a nossa condição de humanos.
abraços
daniilo.
poema desmedido!
Sem Tempo!
Adorei.
BOM!!!!!!!!!!!!!!
pena não termos a vivência do porvir bem ante do pecado da vida se instaurar... apenas relatos do que ainda fomos... bjs moça.
Muito Bonito e ainda bem que temos a moça.
Beijo
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