Ensaio...




Tirou a sapatilha de ponta

Deixou a caixinha de música

Foi andar descalça no meio da rua


Quis provar se o pingo da

C

h

u

v

a


Tinha o mesmo gosto da

L

á

g

r

i

m

a

[Wania Victoria]




39 comentários:

Anônimo disse...

Depois dizem que a bailarina não sente dor. Aqui a figura mítica e tão bonita incorporou um tom real e não menos belo.

Amei, bem à sua doçura, Wania!

Beijo.

Ribeiro Pedreira disse...

chuva que chora no outono tem gosto de lágrima, mas a música da caixinha é quem dá o tom.

Cadinho RoCo disse...

Que linda aventura esta da bailarina.
Cadinho RoCo

Sylvio de Alencar. disse...

Bem Wania...
Vc sabe que está bem; tanto a poética quanto a construção. Muito lindo o poema, a evocação da bailarina (sempre no mesmo ponto), saindo de seu pedestal movida por uma curiosidade tão... sensívelmente humana.

Parabéns!
Tocou-nos.

Hod disse...

Lindo Wania, intimamente sublime, como vc.

Beijos.

Anônimo disse...

mocinha, mocinha vc está impossível ;) continue assim, lindo lindo

beijo
G

Zélia Guardiano disse...

Mais do que lindíssimo, Wania!
Um sonho...
Beijos

Anônimo disse...

Wania,

muito bom! Parabéns!

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Oi Wania,

a "dança" para os bailarinos é um tipo de arte de perseverança, você tem que querer, que se disciplinar, se dedicar, ser ousado. Às vezes quer até mais do que você acredita que tem, tudo pelo momento da "estréia", de beleza, de sentimento, de perfeição diria... muitas vezes a gente nem tem idéia da junção de sentimentos que está ali naquela dança. Não é a toa que a sua bailarina quis sentir o chão e o gosto da chuva... sentimentos, sentimentos.

lindo, lindo
bjs

Unknown disse...

Maravilhoso, Wania!

Tanta filosofia em poucos versos.

Parabéns, amiga!

Lindo demais!

Beijos

Mirze

Batom e poesias disse...

Devíamos, todos, fazer isso, um dia.
Esquecer a disciplina e ir provar o gosto da chuva.

Que imagem bonita você criou com esses versos.
Amei, amiga.

bj
Rossana

Renata de Aragão Lopes disse...

Bailarina
sem sapatilha
e andarilha...

Que lindo poema, Wania!
Um beijo,
doce de lira

Wania disse...

Larinha

Ele sente dor e chora...


Obrigada pelo açucar! :)
Bjão

Wania disse...

Ribeiro

Linda a tua chuva que molha os meus versos...

Bjs em Sol maior!

Wania disse...

Cadinho

Ele ensaiou muito para isso...


Bjs

Wania disse...

Sylvio

Tocada fico eu com estas tuas palavras tão...sensivelmente doces!

Obrigada!
Bj grande

Wania disse...

Halley

Tu me estraga de tanto mimo...assim não vale :)

Bj imenso, meu querido!

Wania disse...

Ge querido

Se tu me diz isso, então... eu continuo!


Brigaduuuuu pelas palavras e pelo mocinha :)
Bjão.

Wania disse...

Zélia

Suas palavras são sempre tão suaves...
Agradeço o afago!

Bjinhos

Wania disse...

Obrigada, Eduardo

Que bom te ver por aqui!
Fico feliz que tenha gostado.

Bjs

Wania disse...

Marcinha, minha querida!

Vida de bailarina não é fácil, esta ensaiou a sua saída por muuuito tempo...
Sentia falta da chuva!


Agradeço pelo acréscimo,
Bjo grande

Wania disse...

Mirze

Teu olhar sobre as minhas palavras sempre me aquecem a Alma!
Agradeço o grande incentivo que sempre recebo de ti, minha querida amiga!

Bj carinhoso pra ti

Wania disse...

Rossana

Deveríamos sim, tomar um bom banho de chuva e deixar ela lavar a nossa alma por dentro e por fora!


Tuas palavras me fazem muito bem, minha amiga!
Bjão

Wania disse...

Renata

Ele esperou muito por este dia...
Provou e gostou de saber que a chuva é muito mais doce!


Obrigada pela presença,
Bjs

byTONHO disse...




"enSAIOU na chuva o salto da dor"!

be:(os!

Hercília Fernandes disse...

Lindo seu ensaio poético, Wania.
Sua Bailarina baila em nós e nos leva a experimentar sabores e gestos.

= lindo poema!

Beijos,
H.F.

lis disse...

Ah Wania que lindo deu vontade fltuar junto descalça na chuva...
meus abraços amiga
muito terno, um relax.

Wania disse...

Tonho

Ela conseguiu saltar a dor... nada que uma chuva não leve!

Bjs mil

Wania disse...

Hercília, minha amiga

Que bom saber que minha bailarina dança em ti... belos palcos ela vai encontrar!

Bj grande

Wania disse...

Veeeeem, Lis

Este balet aceita qualquer coreografia, desde que seja na chuva e sem sapatilhas!

Grata pela presença,
Bjão, minha querida!

Adriana Riess Karnal disse...

é de uma delicadeza esse poema...não sei se é pelo ballet ou pela chuva, mas a caixa de música da o tom da leveza...ai q lindo, Wania!

Mírian Mondon disse...

Wania querida,

Esse poema é leve como um giro no ar, um rodopio de bailarina triste que salta na chuva para se encontrar! Suave como um pingo de chuva! Amoooooo!

beijos

Adriana Godoy disse...

Adoro esse poema seu. Foi bom ler de novo. Beijo.

Lou Vilela disse...

Você nos brindou com um belo e delicado poema, minha cara.

Beijos

Talita Prates disse...

Relembro-me com carinho desse poema!
Toca forte, Wania...

Um bjo doce,

Talita

Lunna Guedes disse...

Nunca mais vou olhar para uma caixinha de música dessas com o mesmo olhar, agora vou sempre imaginar movimentos. rs
Bacio

Joaquim Maria Castanho disse...

É fantástico o voo de quem se desloca no Solfejo da luz... Obrigado.

Décimo Cálice

O presente é uma esquina
Entre o passado e o amanhã
Que o Sol, raio a raio, ilumina
Treze ao todo, conforme Arina
Dita pela voz da Lua, sua irmã.

Aquela que a reflecte por alva luz
Nas tardes escuras, presas do breu
Pois assim nos ama e alivia a cruz
Pondo cada um mais perto do céu.

Se às mãos justapostas erguidas
Ou acenando A Deus os dedos abertos
Prometer compor das suas vidas
Os hinos de coro das vozes unidas
Com a clave dos solfejos despertos.

E dispersos no globo virtual
Que alinhava todo o mundo
Numa rede de ponto-cruz universal
Do tapete do voar profundo
Com que aquela Vénus digital
Fez do ser-se apenas animal
A janela do celestial vagabundo.

Argonauta dos nomes próprios
De Cronos recíproca profundidade
Sujeita alma a reduzidos aedos heterónimos
Da liberdade acesa Reia aspergindo sinais
Brilhos, cujos fátuos olhos são a verdade
Estrela dos teus por que nos vemos iguais.

BECK, Juliano disse...

deste modo faz o soldado de chumbo largar a arma ao se derreter!!!

Belíssimooo poemaaa!
Bravo!Bravíssimo!

Úrsula Avner disse...

Oi Wania,

belo , criativo e delicado poema... Um encanto mesmo. As palavras chuva e lágrima postadas na vertical, na posição em que caem respectivamente das nuvens e dos olhos, ficaram demais ! Bj com carinho,

Úrsula